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Intervalo de ano
1.
Psicol. USP ; 29(3): 374-384, set.-dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-976546

RESUMO

Resumo Uma crítica comum encontrada em manuais e livros didáticos de psicologia é que a análise do comportamento não seria capaz de explicar fenômenos psicológicos complexos. Estes seriam melhor abordados por explicações cognitivistas baseadas em mecanismos internos ao organismo. Este ensaio tem como objetivo avaliar a pertinência dessa crítica à luz de exemplos da literatura analítico-comportamental. A partir da análise de pesquisas que tratam de formação de self, insight e linguagem, argumenta-se que a "complexidade" foi importada para os laboratórios de análise do comportamento, assim como floresceu em diversas linhas de pesquisa de tradição behaviorista radical. Em adição, são discutidos cinco significados possíveis dados à "complexidade" extraídos da literatura consultada. Conclui-se que não há significado útil do termo e que, por essa razão, talvez seja pertinente abandoná-lo como critério de classificação de comportamentos. Como consequência, "comportamento complexo" seria simplesmente "comportamento" e nada mais.


Résumé Une critique généralement trouvée dans les manuels et les livres de psychologie est que l'analyse de comportement ne serait pas capable d'expliquer les phénomènes psychologiques complexes. Ceux-ci seraient mieux abordées par des explications cognitives basées sur des mécanismes internes à l'organisme. Cet article vise à discuter la pertinence de cette critique à la lumière d'exemples de la littérature sur l'analyse de comportement. En analysant la recherche sur la formation du "self", "Insight" et du langage, on soutient que la "complexité" a été importé pour les laboratoires d'analyse comportementale, mais a aussi prospéré dans des nombreux domaines de recherche de la tradition béhavioriste radical. En outre, cinq significations possibles de "complexité" extraites de la littérature consultée sont discutés. On conclut qu'il n'y a pas de sens utile à ce terme et que, par conséquent, il peut être abandonné en tant que critère de classification des comportements. En conséquence, "comportement complexe" serait tout simplement "comportement" et rien de plus.


Resumen Una de las críticas a la Análisis de la Conducta, que se encuentran en los manuales y libros didácticos de psicología, es que esta no sería capaz de explicar los fenómenos psicológicos complejos. Estos serían mejor abordados por las explicaciones cognitivas basadas en los mecanismos internos del organismo. Este trabajo tiene como objetivo evaluar la relevancia de esta crítica a la luz de ejemplos de la literatura. A partir de investigaciones acerca del "self", "insight" y lenguaje, se argumenta que se importó la "complejidad" tanto para los laboratorios de análisis del comportamiento, como también floreció en varias líneas de investigación en la tradición conductista radical. Además, se discuten cinco posibles significados al término "complejidad". Llegamos a la conclusión de que no hay un significado útil y que, por esto, se puede abandonarlo como criterio de clasificación de comportamientos. Como resultado, "comportamiento complejo" haría simplemente "comportamiento" y nada más.


Abstract A criticism usually found in Psychology textbooks and manuals is that Behavior Analysis would not be able to explain complex psychological phenomena. These would be better approached by cognitivist explanations based on mechanisms internal to the organism. This study aims to discuss the relevance of this criticism in light of examples gathered from behavior-analytic literature. By analyzing researches about the formation of "self", "insight" and language, we argue that "complexity" was imported to behavior-analytic laboratories as well as it flourished in numerous fields of research of radical behaviorism tradition. Additionally, five meanings of "complexity" extracted from the consulted literature are discussed. It is concluded that there is no useful meaning to this term and, for that reason, it can be abandoned as a criterion for classifying behaviors. As a consequence, "complex behavior" should be viewed only as "behavior" and nothing else.


Assuntos
Humanos , Behaviorismo , Cognição , Intuição , Ego
2.
Interaçao psicol ; 20(3): 268-278, set.-dez. 2016.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1021126

RESUMO

Este ensaio é uma reflexão acerca da ideia segundo a qual haveria um tipo de seleção dedicado às práticas culturais. Argumentarei que tal proposição foi subsidiada pela extensão metafórica do processo de seleção natural à dimensão cultural. Elencarei inconsistências na obra skinneriana resultantes dessa estratégia e também possíveis problemas associados ao desenvolvimento de modelos explicativos a partir de metáforas e analogias. Diante desse contexto, avaliarei a possibilidade de análise do processo de seleção de práticas culturais sem pressupor a existência de um terceiro tipo de seleção, e sem lançar mão de metáforas e analogias, a partir de proposta na qual a contingência permanece como unidade de análise central. Consequências possíveis da adoção dessa alternativa serão exploradas


Assuntos
Humanos , Metáfora
3.
Memorandum ; 22: 13-39, abr. 2012.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-916449

RESUMO

Uma das principais características do Behaviorismo Radical de B. F. Skinner (1904-1990) seria sua crítica sistemática às explicações mentalistas para o comportamento. O objetivo do trabalho foi descrever o que Skinner definia por mentalismo e que críticas fazia a ele entre 1931 e 1959. Com base em trabalhos do próprio autor, observou-se que o mentalismo criticado entre os anos 30 e 40 foi principalmente o presente na Fisiologia Conceitual e nos Behaviorismos de Tolman, Hull, Boring e Stevens. Do final dos anos 40 até 1959, a crítica era dirigida à Psicanálise de Freud e à Psicologia da Consciência. Em relação aos tipos de críticas, não foram observadas mudanças significativas. Discute-se o lugar e a função do antimentalismo no Behaviorismo Radical.(AU)


One of the main characteristics of B. F. Skinner's Radical Behaviorism (1904-1990) is his constant criticism against mentalistic explanations for behavior. The purpose of this work was to describe what Skinner meant by mentalism and what criticisms he made against it between 1931 and 1959. After analyzing some of Skinners' works at that period, it was noticed that the mentalism criticized between the 30's and 40's was the one that was found in Conceptual Physiology and in Tolman, Hull, Boring, and Stevens' Behaviorism. From the late 40's to 1959, criticism was directed especially towards Freud's Psychoanalysis and to Psychology of Consciousness. In relation to the type of criticism made by Skinner, no meaningful change in his argumentation was found. It was also discussed the importance and the function of antimentalism in Radical Behaviorism.(AU)


Assuntos
Behaviorismo , Psicologia
4.
Psicol. teor. pesqui ; 28(1): 109-118, jan.-mar. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-624451

RESUMO

Sob a influência do pragmatismo e contextualismo pepperiano, analistas do comportamento extraíram do behaviorismo radical qualquer posição ontológica. Como resultado, há a defesa de um relacionismo radical no qual a única propriedade relevante para a existência do comportamento é a própria relação que o define. O objetivo deste ensaio é avaliar a pertinência dessa posição. Três questões guiram esse trabalho: (1) Por que a substância não é importante para o behaviorismo radical?; (2) Por que a substância é importante para o behaviorismo radical?; e (3) Qual seria, de fato, o posicionamento ontológico mais condizente com o behaviorismo radical? Argumenta-se que o relacionismo radical não reflete com acurácia a ontologia behaviorista radical e sugere-se que o relacionismo substancial seja a posição mais coerente.


Influenced by pragmatism and pepperian contextualism, some behavior analysts have denied any ontological assumption concerning substance to radical behaviorism. As a result, a radical version of relationism is defended in which the only property relevant to the existence of behavior is the very relation that defines it. The aim of this paper is to evaluate the pertinence of that position. Three questions will guide our analysis: (1) Why is substance not important to radical behaviorism?; (2) Why is substance important to radical behaviorism?, and (3) What is, in fact, the ontological attitude more consistent with radical behaviorism? It is argued that extreme relationism does not accurately reflect radical behavioristic ontology and it is suggested that substantial relationism is a more coherent position.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Comportamento , Behaviorismo
5.
Rev. bras. ter. comport. cogn ; 13(1): 4-19, jun. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-603761

RESUMO

No behaviorismo radical define-se como consciência ou "comportamento consciente" o responder verbal discriminativo ao próprio comportamento. No presente artigo é proposta uma extensão do conceito de consciência para além do âmbito verbal. Além disso, sugere-se que uma terceira definição de consciência, fundamentada na filosofia da mente, em que o termo indicaria o aspecto subjetivo do comportamento, também é compatível com a filosofia behaviorista radical. Dessa forma, haveria três definições de consciência: verbal, não-verbal e fenomênica. A extensão do conceito de consciência sem a violação dos princípios behavioristas radicais é importante, pois coloca o behaviorismo radical no centro das discussões contemporâneas em filosofia da mente e neurociências acerca da consciência.


From the perspective of radical behaviorism, consciousness, or "conscious behavior", is defined as the discriminative responding to one's own behavior. In the present paper it is proposed a definition of consciousness that extends beyond its verbal domain. Moreover, it is suggested that a third definition of consciousness, based on philosophy of mind, in which the term indicates the subjective character of behavior, is compatible with radical behavioristic philosophy. Thus, there would be three definitions of consciousness: verbal, non-verbal and phenomenal. Extending the concept of consciousness without violating radical behavioristic principles is important because it puts radical behaviorism in the core of contemporary discussions of philosophy of mind and neurosciences regarding consciousness.


Assuntos
Humanos , Behaviorismo , Consciência , Psicologia Experimental , Comportamento Verbal
6.
Ciênc. cogn ; 15(1): 217-240, 2010.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-700339

RESUMO

O objetivo deste ensaio é tratar do "problema do corpo", tema essencial à filosofia da mente. Para tanto, pretendemos apresentar por meio de três atividades um panorama geral das discussões sobre o fisicalismo. A primeira atividade consiste na demarcação das principais teses que definem o fisicalismo. A segunda é o tratamento das duas principais estratégias - reducionismo e superveniência - responsáveis por assegurar a hegemonia do mundo físico enquanto mundo delineado pela ciência Física, ressaltando, principalmente, os problemas que as acompanham. Por fim, a terceira atividade é a avaliação dos problemas inerentes às próprias teses que definem o fisicalismo. Esperamos que essa análise possa servir de fundamento para discussões subseqüentes acerca do "corpo" e que, enquanto tal, contribua para a superação dos problemas do fisicalismo.


Assuntos
Disciplinas das Ciências Naturais , Relações Metafísicas Mente-Corpo
7.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 61(2): 1-11, ago. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-546645

RESUMO

Seria a teoria moral de Skinner dependente de sua teoria científica a ponto de se tornar desprovida de sentido se separada dela? A mera sugestão dessa hipótese traz consigo o problema da falácia naturalista, isto é, o problema de se derivar enunciados do tipo ''deve ser'' de enunciados do tipo ''é''. Esse problema serve aqui como um indicativo que aponta o quão problemático pode ser sustentar uma teoria moral e uma teoria científica no mesmo âmbito. O intuito do artigo, nesse contexto, é analisar se esse é o caso do Behaviorismo Radical. Inspirado pelo dilema da falácia naturalista, o primeiro passo é expor as diferenças estruturais e funcionais entre os enunciados do tipo ''deve ser'' e os enunciados do tipo ''é''. A estratégia é apresentar, com apoio da Filosofia da Linguagem, as diferenças entre enunciados factuais e enunciados valorativos. O passo seguinte, por sua vez, consiste em analisar qual a natureza das relações entre a teoria científica e a teoria moral de Skinner, isto é, se elas são necessárias ou contingenciais. Espera-se, com isso, que seja ao menos plausível apresentar uma alternativa de resposta à questão-problema deste artigo


Would Skinner's moral theory be dependent on his scientific theory to the point of becoming meaningless without it? The mere suggestion of such hypothesis brings the problem of naturalistic fallacy, that is, the problem of deriving statements of ''ought'' kind from statements of ''is'' kind. This issue is used here as an indication that suggests how problematic sustaining a moral and a scientific theory in the same ambit can be. The aim of this article, in this context, is to analyze if that is the case of Radical Behaviorism. Inspired by the naturalistic fallacy dilemma, the first step is to expose the structural and functional differences between statements of ''ought'' kind and statements of ''is'' kind. To do so, the strategy is to present, under the scope of language philosophy, the differences between factual and valuative assertions. The next step consists in analyzing what the nature of relations between Skinner's scientific and moral theories is. That is, if there are necessary or contingencial relations. By doing so it is expected to be plausible the presentation of a possible answer to the central question of this article


Assuntos
Behaviorismo , Moral
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